Os homens sequestravam os filhotes de lobo, os quais eram mais submissos as regras hierárquicas impostas pelos humanos.5 Como consequência desta domesticação, os lobos involuíram, permanecendo em um "estágio de adolescência", onde perderam parte de sua capacidade de caça, pois passaram a ser alimentados com os restos dos alimentos dos homens, assim, passa a ser dependente do homem para sobreviver .5,6
De acordo com suas aptidões, características físicas e ou comportamentais, o homem passou a fazer reproduções assistida (seleção artificial) dos lobos, o que resultou em uma grande variedade de biótipos dentro da mesma espécie (raças) e atualmente são catalogadas aproximadamente 350 raças pela Federation Cynologique Internationaleas (FCI).3
Apesar dos mais 30.000 anos de proximidade e diversas semelhanças atuais entre as duas espécies, o homem e o cão continuam a ter necessidades nutricionais diferentes, as quais precisam ser respeitadas.3,7
Para um melhor entendimento desta afirmação acima, será abordado, de modo segmentado, os aspectos comportamentais, as variações do sistema digestório do cão conforme seus portes e os comparando com o do homem, levando em conta as diferenças morfológicas ou estruturais e fisiológicas ou funcionais.